
Segundo informações do engenheiro agrônomo, Tiago Pedroso, da Emater, foram plantados cerca de 115 mil hectares em Alegrete. Em média para ser considerada uma safra “boa”, teriam que ser colhidos cerca de 45 sacas por hectare, acontece que, nesta plantação/colheita, foram colhidos cerca de 16 sacas por hectare.
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Além disso, foram contabilizados cerca de 960kg por hectare, sendo classificado como uma produção baixa em relação aos índices já mencionados. A perda estimada em da safra ficou está estimada em 60% em virtude dos dias secos e sem precipitações no Município.

Entre janeiro e fevereiro, os dois municípios, Alegrete e Manoel Viana, decretaram situação de emergência em virtude da seca. Diante disso, alguns produtores puderam ter o ao seguro e com isso pagar algumas despesas com o custeio da safra.
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As secas causaram prejuízos incalculáveis, pois o investimento é maciço em maquinário, pessoal e arrendamento e com essa intempérie, os produtores e empresários tendem a acumular ainda mais dívidas, em virtude das últimas safras, não terem sido boas também. Arrendamentos, maquinários, insumos e fertilizantes, são as principais pendências que os produtores adquirem ao fim de uma época não tão próspera.
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A Assessoria Econômica da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) divulgou em março, levantamento dos prejuízos causados pelas estiagens dos últimos anos no Estado. De 2020 a 2024, o Rio Grande do Sul não registrou perdas apenas em 2021, acumulando um total de R$ 106,5 bilhões que, aplicando o IPCA, chega a R$ 117,8 bilhões.